FRAGMENTOS DA MINHA VIDA

"Quem sou eu para julgar?" é o título de um livro do Papa Francisco, que nos convida a refletir profundamente sobre os perigos dos julgamentos precipitados. Esta questão tem inquietado meu coração ultimamente, especialmente ao perceber como somos rápidos em apontar os erros alheios, enquanto muitas vezes somos cegos para os nossos próprios defeitos e pecados. O Papa Francisco nos alerta: "A capacidade de julgar pode ser inquietadora, pois, se mal utilizada, prejudica as pessoas, expondo-as a julgamentos impiedosos. Ninguém é perfeito, todos somos pecadores, todos erramos, e se o Senhor usasse o conhecimento de nossas fraquezas para nos condenar, ninguém poderia ser salvo."  Vivemos em um mundo saturado de hipocrisia, onde, apesar de sermos repletos de falhas e contradições, nos colocamos como juízes e donos absolutos da verdade. No Evangelho de Mateus, Jesus nos exorta: "Não julgueis, e não sereis julgados; porque com o juízo com que julgardes sereis julgados, ...

(Capa do documentário do Centro Dom Bosco: CANCELADOD).   https://www.youtube.com/watch?v=LigLbSNgk_A   A Dor dos Caluniados e o Chamado à Misericórdia: Uma Perspectiva Psicológica e Espiritual.     Atualmente, muitos sacerdotes e bispos enfrentam uma realidade marcada por perseguições e calúnias, sendo vítimas de uma onda crescente de injustiça e maldade. Essa situação provoca uma profunda tristeza e sensação de abandono em muitos presbíteros, que expressam um sentimento de falta de acolhimento e empatia. Na maioria das vezes, somos condenados antes de sermos julgados, colocados na periferia eclesial e excluídos. Mais do que a calúnia, o sentimento de exclusão é mais agressivo e prejudicial à nossa saúde psicológica. Não somos ouvidos e permanecemos injustiçados e esquecidos por calúnias e difamações que, comprovadamente, são falsas. Frequentemente, há uma escassez de escuta e diálogo verdadeiro no ambiente eclesial. A calúnia, conforme descrito pelo Padre ...

Iniciamos o mês de agosto, o mês vocacional. A Igreja no Brasil nos convida, mais uma vez, a refletirmos sobre as vocações. Mas, antes, o que é vocação? Do latim, significa "chamado". Se somos chamados, é por Alguém, e no contexto eclesial, por Cristo. Toda vocação nasce do desejo de Deus de nos atrair para Si.  A primeira vocação é a vida, quando Deus soprou seu Nefresh, o hálito de vida: “O Senhor Deus formou, pois, o homem do barro da terra, e inspirou-lhe nas narinas um sopro de vida, e o homem se tornou um ser vivente” (Gn 2,7). A segunda vocação é a santidade: “Portanto, sede perfeitos, assim como vosso Pai celeste é perfeito” (Mt 5,48). A terceira vocação é a vocação específica, vinculada ao sacramento da ordem nos seus três graus: diaconato, presbiterato e episcopado; a vida religiosa, laical consagrada e matrimonial. Deus nos concede uma vocação para vivermos segundo sua graça e amor: “Exorto-vos, pois, - prisioneiro que sou pela causa do Senhor - que leveis uma vida...