Dom Antônio Muniz e o NADA!
“Eu gostaria de encerrar esse momento com duas palavras e dois sentimentos que vêm de São João Batista. É preciso que agora Dom Carlos Alberto cresça e que eu diminua (cf. Jo 3,30). Rezem para que eu seja diminuído ao máximo, como disse o mestre São João da Cruz, eu quero apenas que fiquem na minha carne as marcas da cruz de Cristo, rezem muito para que, tendo no seu coração a mim, rezem para que eu diminua e eu seja nada a partir de agora, seja um nada.” (Dom Antônio Muniz Fernandes, arcebispo emérito de Maceió). Metafisicamente, o nada não é, mas o nada é abertura para o Ser — em si. “ Terra autem erat inanis et vacua”. (Gn 1, 2). Deus criou tudo do vazio, do sem vida, a partir de sua “Bereshit bará Elohim et hashamaim ve-et haáretz:) — “No princípio criou Deus os céus e a terra” (Gn 1,2). Deus, no seu imenso amor e na sua Palavra criadora, do nada, tudo começa a existir. Pensar no nada, talvez seja até loucura. Durante toda a história da filosofia, se pe...