Meu querido Pe. Celso,
Inicialmente, expresso minha gratidão e amor filial. O Pe. Celso é um daqueles padres santos, piedosos, inteligentes, discretos, fiéis e obedientes à Igreja. Sua vida é marcada pela doação à obra de Cristo. Sinto-me feliz por tê-lo conhecido nos últimos 19 anos e por tê-lo em minha vida.
Tantas vidas foram ajudadas com discrição e elegância, por sua generosidade. Pe. Celso marca nossas vidas com muita santidade e amor à Igreja. Comedido nas palavras, fino nos gestos e amoroso nos acolhimentos. E ainda mais, um mestre no saber acadêmico! Ah... suas aulas no Seminário Arquidiocesano de Maceió, de teologia moral, sobre corpo, castidade e vida consagrada, as aulas de prática sacramental: "Celebrem, filhinhos, como está no missal. Não inventem. Não abusem da liturgia."
Linda, uma vida oblata. Linda, uma vida que se deixa consagrar por amor a Cristo. Sua existência é marcada pela oferta de si mesmo no altar e na Cruz, como Jesus. Lindo poder, hoje, entoar um hino de louvor a Deus por sua magna existência. A grandiosidade de sua vida nos impele a imitá-lo.
O eterno pároco da catedral, pois os anais da história revelarão para as futuras gerações o santo e dedicado cura de almas, o dedicado, elegante, educado, sábio e discreto presbítero, de uma vida ilibada. “Tu mostraste-me o caminho de Ars… Um dia hei de mostrar-te o caminho do Céu.” Com São João Maria Vianney, podemos refletir: o Pe. Celso, com sua vida e exemplo, mostrou para muitos o caminho do céu.
Sem dúvida, o presbítero nonagenário é uma incólume colunata da Igreja de Maceió. No exercício do ministério sacerdotal celebrou milhares de Eucaristias, atendeu inúmeros enfermos, batizou inúmeras pessoas e derramou a misericórdia em centenas de milhares de plêiades de penitentes. Mas de todas as suas qualidades como ser humano e sacerdote, a mais destacável é a FIDELIDADE a Cristo, sua Igreja e aos amigos. Seu amor, em tudo que realiza, é expressão dessa fidedignidade e amor à vocação.
E, não, Pe. Celso, Vossa Reverendíssima não é um jornal velho ou revista de clínica, que ninguém quer mais ler. Amamos escutá-lo. Ficamos felizes em encontrá-lo nos caminhos da vida. O simples e grandioso fato de saber de vossa longânime presença entre nós nos anima e alegra vigorosamente. Neste dia, somente podemos agradecer a Deus o dom de sua vida. Vós sois “uma jóia preciosa” para os familiares, amigos e filhos espirituais.
Pe. Jerônimo Pereira Bezerra
P.S.: Estava aguardando a publicação, mas não foi possível. Espero que minha homenagem chegue ao Pe. Celso. Não pude estar presente, mas meu coração elevou a Deus minhas preces.

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