3 anos da morte do “Leão de Palmares”
Os nossos corações ainda vibram com suas palavras e
ensinamentos, seu amor a Cristo e sua fidelidade a Igreja. Sua vida era lindo
testemunho de amor a Jesus e sua morte tornou-se um fiel ato de entrega nas
mãos de Deus.
Oh!
Saudade tão doída, de escutar a sua voz, perceber seus passos e contagiar-me
com o discreto sorriso. Sim, estou aos poucos tomando juízo.
Hoje,
18 de julho, celebramos o 3º ano da Páscoa eterna de Dom Henrique Soares da
Costa, foi um dos prelados mais exponenciais da Igreja no Brasil. Sua convicção
de fé, amor à Igreja, coragem no anúncio da verdade e compromisso com o
Evangelho são as marcas de sua breve existência neste mundo.
“O
dia da minha morte será o dia mais importante da minha vida. O que me espera? O
nada, vazio ou uma vida plena?”. O sentido essencial do morrer é o viver. Vivo
neste mundo por Cristo, com Cristo e em Cristo. Caminhando neste mundo, tendo
para palmilhar à vida eterna.
Ó
Cristão, entenda tua vida para compreender tua morte. Cristo é tua vida. Se
viveres com Jesus, morrerás com Jesus.
O
santo Leão de Palmares, vociferava o desejo de viver e morrer com Jesus. Sua
vida e sua morte foram e são sinais da vida eterna.
Durante sua vida O “Leão de Palmares” falou-nos de morte
para compreendermos a vida, não qualquer vida, simploriamente a Bios, mas como zoe, isto é, não simplesmente uma condição biologia, mas aquela
existência no Espírito Santo. O cristão tem a missão de cristianizar a morte,
deixe de ser amarga, mas converter no sentido belo compreendido a partir de
Cristo.
“Se nós compreendermos bem o sentido cristão da morte, já não
vamos temê-la como algo absurdo e apavorante. É necessário, portanto,
cristianizar a morte!” (Costa, Henrique, Soares da. Escatologia. Sobre o fim do
mundo, p. 101)
Para o cristão a morte não é um fim amargo, um declinar terrível
do seu peregrinar, porém um encontro com o amor de sua vida. Não morremos
sozinhos, Cristo como um boníssimo amigo está sempre conosco.
“Pois bem: eis a conclusão maravilhosa: não morreremos
sozinhos; morreremos como Cristo e com Cristo; mais ainda: morreremos em
Cristo. Podemos recordar aqui, para o momento da morte, a palavra de Jesus:
"Nesse dia sabereis que... Estais em mim e eu em vós!" (Jo 14,20).” ((Costa,
Henrique, Soares da. Escatologia. Sobre o fim do mundo, p. 100)
Sua
fidelidade a Cristo e à Igreja marcaram e deixaram um estupendo legado de fé
para gerações vindouras. Daqui a alguns anos dirão: "Viveu neste mundo um
santo bispo, dedicado ao povo de Deus, mestre do saber teológico e catedrático
no cumprimento do seu múnus de ensinar. Fiel a sã doutrina."
Humanamente,
não compreendemos sua morte, mas amávamos sua vida. Como cristão e sacerdote,
entendo: Deus, na sua onipotência e sabedoria, tem um propósito em tudo. Sua
morte não foi vã. Há um propósito abscôndito e misterioso subjacente no plano
divino.
Pois
bem irmãos e irmãs, como cristão hoje, já podemos agradecer ao Bom Deus pela”
irmã morte”, ora, nossa vida está em sua mãos. Nada temos, tudo é de Cristo.
Pe. Jerônimo
Pereira Bezerra
In
Christo per Mariam

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