"As Oito Bem-Aventuranças do Político"
Bem-aventurado o político que tem um alto conhecimento e uma consciência profunda do seu papel. O Concílio Vaticano II definiu a política como “arte nobre e difícil” (Gaudium et spes 75). No auge do fenómeno da globalização, uma tal afirmação continua verdadeira: à fraqueza e à fragilidade dos mecanismos económicos à escala planetária, só se pode responder com a força de uma política global fundada sobre valores globalmente partilhados. Bem-aventurado o político que espelha credibilidade. Nos nossos dias, os escândalos no mundo da política multiplicam-se, fazendo com que os seus protagonistas percam credibilidade. Para superar esta situação, é necessária uma resposta forte, uma resposta que implique reforma e purificação com o fim de reabilitar a imagem do político. Bem-aventurado o político que trabalha pelo bem comum e não para o seu próprio interesse. Para viver esta bem-aventurança, o político deve interpelar a sua consciência e perguntar-se: estou a trabalhar para o ...